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Crédito mais barato leva empréstimos à habitação a recordes na crise

As famílias que não foram afetadas pela crise aproveitaram o crédito mais barato para comprar casa. Pediram aos bancos mais de 30 milhões de euros por dia

É nas crises que surgem oportunidades. E nesta, o crédito mais barato levou as famílias portuguesas que não foram afetadas pela perda de rendimentos a contratar novos créditos à habitação. O resultado foi um novo recorde de empréstimos à habitação nos 11 meses de 2020.

Até final de novembro, os portugueses contrataram quase 10,2 mil milhões de euros aos bancos para compra de casa, recorde da década. São mais de 30 milhões por dia em novo crédito à habitação. O mês de novembro de 2020 foi mesmo o melhor mês do ano passado, em termos de novos empréstimos para compra de casa. Desde dezembro de 2019 que não havia tanto crédito concedido para esta finalidade, segundo os dados do Banco de Portugal ontem divulgados.
“As famílias estão a aproveitar as taxas de juro baixas, a descida da Euribor”, explica Nuno Rico, economista da Deco Proteste. “Aproveitam o crédito mais barato para aproveitar algumas oportunidades no mercado. É o que explica esta subida”, adiantou.

Segundo o supervisor bancário “nas novas operações de empréstimos a particulares para habitação, a taxa de juro média desceu 3 pontos base (p.b.), para 0,84% , estabelecendo um novo mínimo histórico pelo quarto mês consecutivo”. As taxas Euribor desceram ontem a três, seis e 12 meses, face a terça-feira, atingindo mínimos históricos a três e a 12 meses. A taxa Euribor a seis meses – a mais utilizada em Portugal nos empréstimos para comprar casa – caiu 0,006 pontos para -0,530%. Segunda-feira alcançara já um mínimo: -0,532%. “Quem tem capacidade vai continuar a contratar crédito à habitação e a comprar casa”, aponta o economista.
Os primeiros meses do ano foram de forte procura para o crédito à habitação. O confinamento da população a partir de meados de março refreou a procura, que retomou a subida a partir do segundo semestre de 2020.

Segundo Nuno Rico, este aumento do crédito à habitação é também mais um sinal de que a crise provocada pela pandemia e pelas medidas adotadas para a combater não afetam todos por igual. “As famílias que não perderam rendimento na crise são as que estão a aproveitar para comprar casa. Mas já se vê à venda casas de famílias que entraram em insolvência”, frisa.
“Esta desigualdade é visível também na descida do crédito ao consumo, já que são as famílias com menores rendimentos que mais recorrem a este tipo de solução – e agora não conseguem fazê-lo, a não ser em desespero.” Para Nuno Rico, “esta crise é completamente desigual”.

Os dados do crédito ao consumo apontam para uma descida do recurso a este tipo de endividamento pelas famílias em 2020 face ao ano anterior (ver tabela). O mesmo aconteceu com o crédito para outros fins, embora este tenha subido fortemente em novembro. “No global, o aumento do crédito à habitação compensou a quebra registada no crédito ao consumo e para outros fins”, conclui Nuno Rico. Ao todo, os portugueses endividaram-se em mais 16,2 mil milhões de euros nos 11 meses de 2020.

Blue Acres® sugere consideração a este artigo, que é da responsabilidade dos respectivos editores (texto e imagem).

Silver CoastCosta de PrataOeste de Portugal famosa pelas praias de PenicheBaleal, Foz do Arelho, entre outras, conhecidas pela prática de desportos como surfkitesurfwindsurfjet ski e ainda as actividades de mergulhopesca desportivapesca submarina, etc. A acrescentar, o belíssimo arquipélago das Ilhas BerlengasEstelas e Farilhões que, desde 30 de Junho de 2011 foi considerada Reserva Mundial da Biosfera pela UNESCO, tornando-se Reserva Natural das Berlengas. Também de salientar a beleza pré-histórica do Castelo de Óbidos, a dinâmica diária do mercado da “Praça da Fruta” de Caldas da Rainha e a Lagoa de Óbidos, influente e marcante na ecologia local. Lembre-se que a Blue Acres® media a compra e venda de propriedades nesta região. Moradiasapartamentosterrenosprédios, etc.

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Avaliação bancária à habitação sobe há seis anos consecutivos no Oeste

Valor mediano na região aproximou-se em outubro deste ano dos 950 euros por metro quadrado. Valor teve uma subida de 9,4% em relação ao mês homólogo do ano passado e 41,7% face a 2014

A pandemia não travou a subida dos preços da habitação na região, que em outubro deste ano atingiram um valor médio no Oeste de 945 euros por metro quadrado na mediana da avaliação bancária, segundo dados revelados pelo Instituto Nacional de Estatística.
Este valor corresponde a uma subida de 9,4% em relação ao mesmo mês do ano passado. Já em relação ao início do ano, o valor sofreu um crescimento de 4,2%.


O valor das habitações continua, assim, em crescimento contínuo desde 2014 e com poucos sinais de abrandamento. Após um período de quebra na avaliação bancária durante a crise que se instalou em 2008, o setor voltou aos valores apurados em 2011 – os dados mais antigos disponibilizados pelo INE – no ano passado. O crescimento verificado em plena crise pandémica eleva a valorização do imobiliário na região para 41,7% nestes últimos seis anos.
Ainda de acordo com os dados disponibilizados pelo INE (que incluem apenas alguns dos concelhos devido a questões de sigilo estatístico), Peniche é dos concelhos mais a norte do Oeste com o valor mediano da avaliação bancária mais elevado, em 974 euros por metro quadrado, mais 7,4% do que no mesmo mês de 2019. Caldas da Rainha, (914 euros), apresenta um crescimento de 8,4%). Já o concelho onde o valor mais cresce é Alcobaça (12%), para 879 euros.
A acompanhar estes valores estão igualmente os do arrendamento, que o INE iniciou publicação em 2018. Na região, o valor do metro quadrado atingiu no primeiro semestre deste ano uma média de 4,40 euros, com um crescimento de 16,2% nos últimos dois anos. Peniche (4,50 euros) e Óbidos (4,47 euros), foram os concelhos onde o valor mais subiu. Neste último o valor é mesmo 39,7% superior ao do primeiro semestre de 2018.
Nas Caldas da Rainha, o valor médio do metro quadrado no arrendamento foi de 4,42 euros, com um crescimento de 16,3%.

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Caminhadas “Um olhar sobre Óbidos”

Actividade natalícia!

No âmbito do Natal + Ativo, que se realiza durante o mês de Dezembro, uma das atividades “Caminhadas – Um olhar sobre Óbidos”, um evento que pretende desafiar os potenciais interessados a fazer os percursos da Rede Municipal de Percursos Pedestres e tirar fotos das suas atividades para posterior partilha nas páginas/redes sociais do Município e do Óbidos Vila Natal.

Nesse âmbito foram colocadas cenografias e sinalética alusivas ao natal em pontos estratégicos, com vista privilegiada sobre a vila e castelo, nomeadamente junto ao Convento de S. Miguel – Gaeiras, relativo ao percurso Ecovia do Arnóia e no Parque da Vila, relativo ao percurso Circuito Florestal e Desportivo.
Esses serão os pontos principais onde se pretende que se tirem fotos.

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Como preparar a casa para a segunda vaga da pandemia (no inverno)

Ideias para tornar os espaços mais acolhedores, funcionais e seguros

Com a chegada do tempo frio, mas também da segunda vaga da Covid-19, é natural que passemos mais tempo em casa. E agora que Portugal entrou num novo Estado de Emergência, com recolher obrigatório e limitações à circulação para travar a propagação da pandemia no país, o lar voltou a ser o local de trabalho e um refúgio de lazer e descanso.

Além de a casa ter de ser quente e confortável no inverno, é importante que seja igualmente segura, para que tu e a tua família possam lidar com a pandemia da melhor forma. A situação é, por isso, delicada, já que ao contrário do que aconteceu na primeira vaga, o tempo vai arrefecer cada vez mais e teremos tendência a passar ainda mais tempo em ambientes não ventilados.

Afinal, como tornar a casa mais confortável e acolhedora para enfrentar estes novos tempos? Com a ajuda do portal Habitissimo, deixamos-te algumas ideias de inspiração.

Traz mais conforto à tua casa

Tudo o que nos apetece fazer em dias frios é enrolar-nos numa manta e ouvir a chuva a cair. Assim, usa e abusa dos têxteis, como mantas, tapetes e cortinados mais grossos (mas que deixem passar a luz). Não só decora a casa, como também ajuda a aquecê-la. Para além disso, o conforto é muito importante para a nossa saúde mental, pelo que deverás procurar tirar alguns momentos para ti, de modo que possas relaxar.

Aquece a casa, sem descurar o escritório

A casa deverá estar preparada para o frio e contar com um bom sistema de aquecimento, seja ele uma salamandra, recuperador, ar condicionado ou outro. Procura manter a temperatura de casa estável e ter todas as divisões que utiliza aquecidas, não descurando o escritório ou a zona onde trabalhas (especialmente se tiveres de voltar ao teletrabalho). Para poupar algum dinheiro, podes optar por ir aquecendo a casa consoante o tempo que passas na divisão. Durante o dia, por exemplo, estarás a trabalhar, pelo que apenas terás de ter a zona de escritório aquecida. À noite, poderás aquecer a sala de estar e o quarto, para maior conforto.

Ventilação da casa

O ar tem tendência a estagnar dentro de casa, já que o tempo frio nos leva a não abrir tanto as janelas. Mas a ventilação é essencial para tornar o ar de casa mais saudável e evitar assim a propagação de doenças. Por isso, procura abrir ligeiramente as janelas de casa, nem que seja dez minutos por dia (tendo o cuidado de não ter o aquecimento ligado nessa altura, para evitar o desperdício de energia).

Limpeza frequente

A limpeza da casa é fundamental em qualquer estação do ano, mas torna-se ainda mais relevante nesta situação. Assim, tem sempre à mão, perto da entrada de casa, gel desinfetante para que possas desinfetar as mãos assim que chegas a casa. Usa também toalhitas desinfetantes para limpar a porta de entrada e as superfícies em que tocaste com mais frequência. Ao passar mais tempo em casa, é também natural que esta fique mais desarrumada, por isso experimenta tirar 15 minutos do teu dia para arrumar tudo no sítio correto e limpar o que está sujo. Assim, a tua casa estará sempre organizada e será mais fácil passar mais tempo dentro dela.

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Caderneta Predial Urbana: o que é e para que serve

Informações que constam na caderneta predial sobre o imóvel

  • Titulares com o nome, identificação fiscal e residência dos proprietários; 
  • Identificação do prédio, em que distrito, concelho, freguesia e artigo matricial (número atribuído pelas finanças) se encontra; 
  • Localização, com a morada completa e detalhada; 
  • Descrição do prédio, que tipo de prédio (rústico ou urbano) e que tipo de regime de propriedade (ou horizontal ou total); 
  • Áreas do prédio que inclua a área total do terreno e sua área de implantação; 
  • Orientação solar, se é a Norte, Sul, Nascente ou Poente; 
  • Identificação da fração autónoma e respetivas áreas: área privativa e dependente, andar e letra correspondente; 
  • Elementos da fração, ou seja, a que fim a que se destina, tipologia, permilagem e número de andares; 
  • Dados de avaliação do imóvel: ano de inscrição na matriz, valor patrimonial atual e respetiva data de atribuição bem como a fórmula de cálculo desse mesmo valor.  

Para que serve a caderneta predial?

Por reunir toda a informação essencial e detalhada sobre o imóvel, é um elemento obrigatório nas seguintes situações: 

  • Abertura de processos de financiamento nas entidades bancárias para aquisição do imóvel; 
  • Realização da escritura; 
  • Obtenção de certificado energético; 
  • Efetuar um registo na conservatória do registo predial; 
  • Contratar serviços de água e luz; 
  • Pedir uma avaliação do imóvel; 
  • Recorrer ao serviço de uma agência imobiliária; 
  • Poder comprar ou vender o imóvel; 

Valor patrimonial tributável do imóvel 

É na caderna predial que consta o valor patrimonial tributável do imóvel. E é esse valor que vai servir de base para o cálculo dos impostos. Seja o IMI (Imposto Municipal sobre Imóveis), que terá de ser pago pelo proprietário todos os anos; ou o IMT (Imposto Municipal sobre Transmissões onerosas de imóveis), a pagar pelo comprador uma única vez no ato de transmissão do imóvel. 

Como obter a caderneta predial?

O Documento pode ser pedido presencialmente, num serviço de finanças (com um custo associado), onde terá de fazer prova que é proprietário do imóvel. Em alternativa pode, de forma rápida e cómoda, sem qualquer custo, conseguir a caderneta acedendo ao portal das finanças, onde terá que se autenticar. 

Agora que entrou no portal, verifique do lado esquerdo as várias opções. Escolha a última “todos os serviços”. 

Irá então aparecer uma vasta lista de opções e terá que descer atá à opção “prédios”. 

Na opção “prédios” escolha a primeira possibilidade: “consultar património predial” 

Vai entrar na sua lista de imóveis onde vai aparecer a possibilidade de clicar em caderneta e abrir assim o documento. 

Terá então acesso à caderneta predial que poderá guardar no seu computador ou imprimir.  

Por fim, importa saber que a caderneta predial urbana é válida por 12 meses, findo esse prazo terá de obter uma nova caderneta. 

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Quais são as dúvidas que os compradores enfrentam atualmente?

Consigo fazer um crédito à habitação nesta altura?

Sim, consegue! Para as pessoas que estão a pensar comprar um imóvel há notícias animadoras. Segundo os dados divulgados dia 10 de Abril, os juros do crédito à habitação continuam abaixo do 1%. Contudo houve uma ligeira subida, sendo que em Fevereiro a taxa de juro estava a 0,0997% e em Março, subiu para 0,998%.

Para as pessoas que já compraram casa e estão a pagar crédito à habitação, o Banco de Portugal anunciou medidas extraordinárias de proteção dos clientes. Como já tinha sido divulgado dia 27 de Março, entrou em vigor (até 30 de setembro) a moratória para os contratos celebrados com clientes bancários.

Estava a pensar comprar um imóvel, mas falta fazer a avaliação do imóvel. É possível fazer agora a avaliação ou tenho de esperar?

Sim, é possível. A CMVM emitiu recomendações para que seja permitido dar continuidade aos negócios imobiliários. Pretende-se utilizar as tecnologias para garantir a continuidade dos processos de avaliação de imóveis. Agora passa a ser possível avaliar um imóvel com as plantas dos imóveis e com video conferências, na impossibilidade dos avaliadores estarem presentes.

Posso fazer visitas ao imóvel? Se sim, como?

Com o fim do estado de emergência não há nada que o impeça de visitar o imóvel. Há várias imobiliárias que estão a efectuar visitas aos imóveis com todos os cuidados necessários. Contudo, muitas agências imobiliárias estão a promover visitas virtuais e reuniões por video chamada.

Quero comprar um imóvel, posso fazer a escritura?

Sim, pode e deve. Há algumas conservatórias ou cartórios notariais abertas. Contudo, o Ministério da Justiça anunciou que está a preparar, em conjunto com notários e imobiliárias, procedimentos que facilitem a realização de compra e venda de imóveis à distância. A ideia é as pessoas evitarem as deslocações para este tipo de serviços e tentar ajudar o mercado imobiliário.

Em alternativa à escritura notarial pode ser utilizado o Documento Particular Autenticado (DPA), sendo apenas necessário um advogado, um solicitador ou um conservador.

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Imobiliário acredita que pode ser dos primeiros sectores a iniciar a retoma

Do estrangeiro continuam a chegar à banca e aos agentes imobiliários, muitas perguntas sobre a possibilidade de residir em Portugal

O sector do imobiliário acredita poder ser um dos primeiros a sair da crise, apesar da ausência de atividade em abril.

O presidente da Associação dos Profissionais das Empresas de Medicação Imobiliária (APEMIP), Luís Lima, revela à Renascença que do estrangeiro continuam a chegar muitas perguntas sobre a possibilidade de residir em Portugal.

“Se a questão da saúde nos correr bem”; isso pode ajudar o sector do imobiliário, porque “está a haver uma serie de perguntas, nomeadamente de estrangeiros, pessoas de uma determinada idade – e até de nacionalidades que eu julgava que não íamos recuperar – que pensam, mais tarde ou mais cedo, vir residir para cá”, diz Luís LIma.

“Eu não gosto de dizer isto, porque não é com o mal dos outros que eu gosto de vencer, mas aquilo que aconteceu em Espanha e em Itália, que são concorrentes directos nossos.pode-nos acabar por ajudar”; esclarece o presidente da APEMIP.

Lima revela manter contacto com os “principais bancos estrangeiros em Portugal” de quem recebeu “na parte final do mês de Abril, informações com dados muito concretos sobre pedidos que estavam a ser formulados” para eventual de aquisição de casa no nosso país.

Alguns dos pedidos de esclarecimento chegaram do Brasil e da França, para surpresa” de Luís Lima. “Tinha alguma dúvida, por causa da questão da saúde e da insegurança”.

O presidente da APEMIP aponta o caso brasileiro: “Está a correr tão mal para eles que eu tenho grandes indicações que eles querem, no futuro, quando for possível, continuar a investir aqui.”

“Há outros países que estão a fazer perguntas, como os Estados Unidos, o Canadá, e um que a mim me surpreendeu muito como é o caso da Malásia”, acrescenta.

“Nós temos que fazer aquilo que fizemos bem no tempo da ‘troika’, que é pegar na malinha e vender o país. Foi isso que fizemos na altura e fizemo-lo bem”, defende, reforçando: “Se nós temos capacidade para fixar residência, é sinal de que existe capacidade financeira e isso até pode ajudar a abrir rota para o turismo que, infelizmente, deverá demorar mais tempo – um ano ou dois – a iniciar a sua retoma”.

Mas este não é o único factor que leva Luís Lima a acreditar na rápida retoma do sector do imobiliário. O presidente da APEMIP sustenta que a situação actual é bem diferente da que se viveu na crise financeira de 2008, onde havia excesso de oferta no mercado e falta de liquidez financeira por parte dos potenciais investidores. Pelo contrário, agora, “não há excesso de oferta, o que levaria a um decréscimo do valor do imóvel, e a questão do endividamento que agora não tem a dimensão anterior”.

Abril “parado”

Em Abril, o inquérito às empresas revelou uma suspensão quase a cem por cento de actividade.

De acordo com o estudo da APEMIP, 50% das empresas inquiridas suspenderam totalmente a sua atividade e em 45,8% esta suspensão foi parcial. 95,3% indicaram uma quebra do volume de negócios em Abril e uma quebra da procura na ordem dos 92,5%.

Ainda de acordo com o inquérito, 62,7% das empresas revelam a desistência dos clientes de negócios que estavam em curso e 19,8% destes chegaram mesmo a desistir da compra após celebração do Contrato de Promessa de Compra e Venda.

Estes são dados não surpreendem o presidente da APEMIP. Luís Lima recorda que “desde o inicio do Estado de Emergência, que não podíamos ter contacto com o público e. não tendo contacto com o público, dificilmente poderia haver negócios”.

O Inquérito realizado on-line, decorreu entre 28 de abril e 4 de maio e contou com a participação de cerca de 4000 empresas de mediação imobiliária licenciadas a operar em Portugal.

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Truques para limpar e desinfetar a casa – valem ouro no combate ao novo coronavírus

Todo o cuidado é pouco também… dentro de casa. Eis os cuidados a ter com a limpeza do lar, segundo a Deco.

Arregaça as mangas e vamos começar:

  • Adopta hábitos de limpeza mais frequentes em superfícies de contacto (por exemplo, mesas, maçanetas, puxadores, interruptores de luz, torneiras, chuveiro, sanitas);
  • Areja bem a casa. Abre as persianas, portadas e vidraças; 
  • Na casa de banho, usa um detergente com desinfectante na composição (lixívia, por exemplo). A aplicação torna-se mais fácil. Começa pelas torneiras, lavatórios e ralos, passando depois ao mobiliário, banheira ou duche, bidé e sanita. O chão deve ser o último a ser limpo, mas não te esqueças de o fazer. Deixa secar e ventila o espaço;
  • Na cozinha, quer laves a loiça à mão ou na máquina, usa água quente e detergente. Deves também limpar com água e detergente e desinfectar depois as portas dos armários e puxadores, bancadas, portas e puxadores do frigorífico e das máquinas de lavar, fogão e respectivos comandos, lava-loiça, torneira e ralo;
  • Nas assoalhadas, quartos e salas, limpa o mobiliário e equipamentos com uma solução de água morna com um pouco de detergente adequado ao tipo de superfície e material. Esfrega com um pano macio e seca de imediato;
  • No caso de teclados, comandos, telefones e telemóveis, o ideal é confirmar nas instruções se o fabricante sugere limpar com toalhetes humedecidos em desinfectante ou em álcool a 70º. Evita partilhar a utilização de telemóveis, auscultadores ou teclados. Se não for possível, desinfecta-os antes e depois de cada utilização.

Sugestões de produtos de limpeza 

Detergente e água. Esfregar energticamente as superfícies com água e detergente quebra a capa protectora do coronavírus. 

Lixívia. A Direção-Geral da Saúde de Portugal recomenda uma solução diluída de lixívia (1 medida de lixívia em 49 medidas de água) para desinfetar. Usa luvas e nunca mistures com outras substâncias, sobretudo amoníaco. Antes de aplicar, limpa a superfície com água e detergente. Seca a superfície, aplica esta solução e aguarda, no mínimo, 10 minutos antes de enxaguar e deixar secar ao ar, assegurando que ventila bem o espaço.

Álcool isopropílico ou isopropanol. As soluções com pelo menos 70% de álcool são eficazes contra o coronavírus em superfícies rígidas. Primeiro limpa a superfície com água e detergente e enxagua. Depois usa um pano ou toalhete humedecido em álcool (não diluído) e deixa actuar na superfície durante pelo menos 30 segundos para desinfectar.

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Plano de Contingência | COVID-19

DGS divulga Plano Nacional de Preparação e Resposta à Doença por novo coronavírus

A Direção-Geral da Saúde (DGS) divulgou esta segunda-feira, dia 9 de março, o Plano de Contingência para preparar a resposta e minimizar o impacto de uma epidemia de COVID-19 em Portugal.

Trata-se de uma ferramenta estratégica de preparação e resposta a uma potencial epidemia pelo vírus SARS-CoV-2. Este Plano tem como referencial as orientações da Organização Mundial da Saúde (OMS) e do Centro Europeu de Prevenção e Controlo de Doenças, sendo o documento de referência nacional no que respeita ao planeamento da resposta a COVID-19.

No âmbito da Doença pelo novo Coronavírus 2019 (COVID-19), o documento descreve as orientações estratégicas necessárias ao setor da Saúde face a esta ameaça em Saúde Pública.

Para este efeito, foram desenhados níveis de alerta e reposta para Portugal, integrando evidência técnica e científica, nacional e internacional. A fase de resposta inclui três níveis e seis subníveis, de acordo com a avaliação de risco para COVID-19 e o seu impacto para Portugal.

As medidas enunciadas no Plano Nacional de Preparação e Resposta à Doença pelo novo Coronavírus (COVID-19) carecem do acompanhamento, para sua aplicação, de Orientações Técnicas específicas, a serem progressivamente atualizadas, de acordo com a evolução epidemiológica de COVID-19, e sempre que necessário.

A instituição responsável por este Plano é a DGS, que, em estreita articulação com as Administrações Regionais de Saúde (ARS) e as Regiões Autónomas (RA), acompanha o processo de atualização dos planos de contingência em todo o país, incluindo nos pontos de entrada, por forma a assegurar coesão nas respostas em saúde pública.

De acordo com a DGS, devido à “dinâmica do contexto epidemiológico e a incerteza científica quanto às características deste vírus e por forma a adequar e flexibilizar a resposta, proceder-se-á à revisão e atualização deste Plano, sempre que tal se mostre necessário”, lê-se no documento.

Para saber mais, consulte:

Direção-Geral da Saúde > Plano Nacional de Preparação e Resposta à Doença por novo coronavírus

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Silver CoastCosta de PrataOeste de Portugal famosa pelas praias de PenicheBaleal, Foz do Arelho, entre outras, conhecidas pela prática de desportos como surfkitesurfwindsurfjet ski e ainda as actividades de mergulhopesca desportivapesca submarina, etc. A acrescentar, o belíssimo arquipélago das Ilhas BerlengasEstelas e Farilhões que, desde 30 de Junho de 2011 foi considerada Reserva Mundial da Biosfera pela UNESCO, tornando-se Reserva Natural das Berlengas. Também de salientar a beleza pré-histórica do Castelo de Óbidos, a dinâmica diária do mercado da “Praça da Fruta” de Caldas da Rainha e a Lagoa de Óbidos, influente e marcante na ecologia local. Lembre-se que a Blue Acres® media a compra e venda de propriedades nesta região. Moradiasapartamentosterrenosprédios, etc.

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Adega Cooperativa da Lourinhã: um segredo envelhecido

Denominação de Origem Controlada – DOC

Como a aguardente mais preciosa, que exige o passar dos anos para se destacar, a Adega Cooperativa da Lourinhã passou por uma fase conturbada, mas deu a volta por cima. Hoje vive um momento positivo que lhe permite olhar e pensar o futuro com relativa tranquilidade. Fomos à descoberta deste segredo envelhecido, que coloca a região no mapa internacional das aguardentes de denominação de origem controlada.

Um produto único

A pouca iluminação dos corredores e as paredes escuras da Adega Cooperativa da Lourinhã – com os fungos da evaporação do álcool e as teias de aranha que ali são deixadas – escondem um produto valioso. Dentro de dezenas de cascos de carvalho envelhece um produto único em Portugal e raro a nível europeu. São mais de 100 mil litros de aguardente que naqueles estreitos corredores envelhecem e adquirem as propriedades que só o tempo lhes pode conferir. Trata-se de um activo que no mercado pode valer mais de 2 milhões de euros. Mas é preciso recuar cerca de dois séculos para perceber a história da aguardente da Lourinhã. É preciso chegar ao tempo em que os proprietários das adegas de vinho do Porto se deslocavam a esta localidade para adquirir aguardente vínica que era, depois, usada na produção do mais famoso vinho português. Ainda em meados do século XX, os “senhores” do Douro vinham buscar a aguardente a mais de 30 destilarias da Lourinhã. “Por que é que os produtores do vinho do Porto vinham aqui buscar a aguardente e não a qualquer outro lado? Porque a nossa tinha características especiais”, explicando João Pedro Catela, o presidente da cooperativa desde 1996. “As castas que temos encontram-se noutros locais, mas há três factores diferenciadores: o clima, o solo e a proximidade ao mar, que lhes confere características especiais”, acrescenta. Nessa época, a aguardente que era levada para o Norte não era este produto envelhecido em madeira, mas sim a aguardente vínica, transparente e com mais de 70 graus. Actualmente tal já não acontece, até porque se for vendida a granel a aguardente deixa de ser considerada Denominação de Origem Controlada (DOC). Mas é dessa percepção de que o produto que dali saía tinha uma qualidade superior que surge a ideia de alguns produtores de fazer a região demarcada, num processo que culminou na Assembleia da República, em 1992.

As comparações mais comuns

Uma das grandes diferenças da aguardente da Lourinhã para o Cognac e o Armagnac, as duas outras aguardentes DOC que existem é: a antiguidade que lhes conferiu a fama. João Pedro Catela demonstra, ainda assim, uma confiança cega no produto. “Tragam Armagnac e Cognac para uma prova cega, que não ficamos atrás”, assevera. O que diferencia esta região demarcada das outras é que esta se dedica apenas à produção de aguardente. O facto de ser DOC implica que sejam plantadas determinadas castas, neste caso num território que abrange 13 freguesias, a maioria das quais na Lourinhã, mas também em Peniche (Atouguia da Baleia e Serra d’el Rei), Óbidos (Olho Marinho), Bombarral (e Vale Covo) e Torres Vedras (Campelos). Além da origem das uvas, o facto de ser DOC significa também que todo o processo é feito na região. Noutros tempos, as instalações da Adega tinham o dobro do tamanho daquele que hoje vemos. No terreno adjacente existia a zona onde se recebiam e pesavam as uvas e onde era feita a vinificação e a destilação. Foi a delicada situação financeira que obrigou a estas mudanças, num processo conturbado. Quando o actual presidente tomou posse, havia um leilão marcado para vender as instalações e foram necessárias negociações com credores. Mais recentemente, quando as instalações passaram para a propriedade da Estamo (uma sociedade financeira patrimonial do Estado), continuou a situação de incerteza, uma vez que o terreno onde funciona a adega podia ser vendido. O processo terminou com a autarquia a comprar o terreno, em 2019, e a arrendá-lo à Adega, onde trabalham quatro mulheres a tempo inteiro e o presidente da instituição, que se dedica exclusivamente a esta casa. Hoje, sem um espaço próprio para vinificar as uvas e destilar o vinho, a cooperativa socorre-se dos seus parceiros. A vinificação é feita nas instalações de um dos cooperantes e a destilação ocorre na destilaria da centenária Quinta do Rol, a empresa privada que também produz este precioso líquido, num duopólio que se respeita para crescer. Segue-se, então, o envelhecimento em cascos de carvalho nacional e francês e, posteriormente, a feitura dos lotes e o engarrafamento, que também têm que ser feitos dentro da região. E são! Mais propriamente, nas instalações da Cooperativa. Nos corredores onde se valoriza a aguardente (em termos estéticos, gustativos e até financeiros), as portas só se abrem e as luzes só se acendem quando é necessário e há uma regra de ouro: ali não entram químicos. O chão só é lavado quando algo se entorna e apenas com água.
Depois dos lotes feitos e do engarrafamento, cada garrafa é lacrada e finalizada com as fitas para ser rotulada, num processo feito meticulosamente, à mão, uma garrafa de cada vez. Assim se valoriza este segredo envelhecido na Lourinhã.

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